Técnicos da CETESB e do setor produtivo visitam mineração de areia no Vale do Ribeira no projeto da CAM da CETESB
.......No mês de outubro, os gerentes das agências da CETESB de São Paulo, Registro, Mogi Mirim e São José dos Campos acompanharam a assessora técnica do SINDAREIA, Sandra Maia e os profissionais da empresa Pirâmide para conhecer a mineração no Vale do Ribeira/SP.
.......O objetivo da visita foi atender a uma demanda do grupo de trabalho da Câmara Ambiental - “GT Melhorias para o monitoramento e fiscalização da mineração em leito de rios e reservatórios”, que objetiva aprimorar diretrizes específicas para as minerações de leito de rio e reservatório, visando uma fiscalização permanente e com uso de tecnologias (drones, GPS, sistema de rastreamento e localização das embarcações, etc.).
.......O secretário da câmara técnica de mineração da CETESB, Marcus Vinicius Pinto da Cunha, apresentou uma proposta de resolução baseada na proposta das minerações do Rio Grande do Sul e com observações e novas ideias para as minerações paulistas.
“Trouxe essa ideia de Resolução para podermos conversar juntos e discutir alguns pontos para as minerações de São Paulo.”
.......Alguns exemplos na resolução de identificar a embarcação com nome da empresa e CNPJ, criação de mapa interativo do trecho minerado, implantação de um sistema de rastreamento, visualização o perfil batimétrico dos pontos de extração e adoção de uma empresa piloto para viabilizar a implantação de um sistema mais tecnológico, que possa ser futuramente adotado pelas outras empresas”, concluiu Cunha.
.......O geólogo, Pablo Andrés Fernandes, e o biólogo da Pirâmide, Ricardo Cordeiro de Paula, realizaram apresentações referente a AMAVALES – Associação dos Mineradores de Areia do Vale do Ribeira e Baixada Santista ressaltando o método de extração e conforme a legislação vigente, uso de tecnologia, treinamento para os colaboradores, identificação do empreendimento e das embarcações modernas e com baixo ruído e vibração, além do controle ambiental com uso de SONAR e GPS, com as poligonais da ANM e do licenciamento junto à CETESB atualizadas no equipamento, que fica disponível para o piloto da embarcação saber exatamente onde está realizando a dragagem no leito do rio, além de preservar todas as informações desta operação de lavra, para avaliação futura da própria empresa ou dos órgãos licenciadores e fiscalizadores da atividade.
“O aparelho que os pilotos utilizam para os pontos de extração, guardam os trajetos e a nossa equipe ambiental verifica todo o trajeto para saber se estão corretos para extração”, afirma Fernandes.
.......Os profissionais da AMAVALES também deram ênfase aos projetos de relacionamento com a comunidade, com a apresentação do Projeto Viva Ribeira, e mostraram a importância da licença social e da educação ambiental.
.......Para finalizar a visita, todos visitaram a embarcação e a mineração para conhecer na prática o funcionamento dos equipamentos SONAR e GPS, passando por um trajeto no rio Ribeira de Iguape, área de beneficiamento, sistema de reuso da água e área de recuperação ambiental.
.......“A nossa mineração está à disposição para visitas, o nosso objetivo é ajudar o setor e mostrar que podemos e trabalhamos com segurança, responsabilidade e ética”, concluiu o diretor da empresa Pirâmide, Eduardo Machado Luz.