.......O uso de agregados e a sua relevância para o desenvolvimento de qualquer sociedade é destacada pela ligação direta entre o consumo destes produtos e a qualidade de vida da população, o que fica evidenciado em suas mais diversas aplicações, tais quais: moradias, pavimentações, rodovias, aeroportos, viadutos, escolas, hospitais, etc.
.......Os agregados são as substâncias minerais mais consumidas e, portanto, mais produzidas no mundo. Em que pese o fato da areia e a pedra serem produtos de baixo valor unitário, o seu consumo constitui um importante indicador do perfil de desenvolvimento socioeconômico dos mais diversos países ao redor do mundo.
.......Em diálogo com diversas pessoas sobre o mercado de agregados paulista, encontra-se um único sentimento: a satisfação com os bons resultados obtidos durante os últimos dois anos, período em que a pandemia impôs enormes desafios a muitos setores da economia.
.......Nas expectativas para o ano de 2022, percebe-se também um otimismo, motivado principalmente por uma série de investimentos em infraestrutura planejados pelo governo de São Paulo.
.......Segundo o economista, Fernando Garcia, em apresentação aos associados do Sindipedras — os anos de 2020 e 2021 foram de crescimentos para o setor de agregados, principalmente na construção de residências e reformas, que acabaram sendo privilegiadas pelos brasileiros em detrimento a gastos com lazer, tolhidos pelas restrições impostas pelas regras de isolamento social...
“O setor mostrou ser importante para o desenvolvimento do país e não teve a necessidade de parar durante a pandemia...
..........Já para o ano de 2022, com a expectativa da (vida pandêmica) ficando para trás e uma piora nas condições econômicas do país, espera-se um cenário de redução da parcela de renda investida pelas pessoas em construções nacionalmente. Felizmente, o estado de São Paulo deve se beneficiar de investimentos em infraestrutura na ordem de R$50 bilhões, o que deverá amenizar estes efeitos negativos. ” Ele ressalta que será um ano de bom desempenho e sem altos e baixos, com operação independentemente da pandemia. “O próximo ano tem condições sustentáveis e o movimento deve ser constante, exigindo que o setor esteja preparado não só para esse mercado dentro do estado, mas também para a instabilidade política, econômica e fiscal do país — para não perder o que ficou positivo. Preparação para atender a demanda com um bom preço, com capacidade e produção”.