Seminário de agregados reúne profissionais do setor e ressalta a autorregulação do mercado e ESG nas empresas
.......O Seminário de Agregados Metso — SAM, realizado em 29 de novembro, promovido pela Metso e apoiado pela Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção — ANEPAC, foi um evento que abordou os seguintes temas: análise macroeconômica, perspectivas do mercado de agregados, desafios do setor, inovação (caminhões não tripulados, conectividade e monitoramento remoto), práticas ESG e créditos de carbono.
.......Durante as palestras, foram destaques a eficiência, sustentabilidade e inovação do mercado de agregados, onde a automação vem ganhando espaço, otimizando as operações e melhorando a gestão de recursos. Além disso, também foram abordadas as práticas sustentáveis no setor em promover e valorizar materiais da construção civil, com materiais recicláveis e a adoção de tecnologias mais eficientes na produção de agregados.
.......O Presidente Executivo da ANEPAC, Fernando Mendes Valverde, durante a sua apresentação ressaltou a importância da Associação e a sua representatividade no setor. Houve também a realização de uma mesa-redonda com a participação do Vice-presidente da ANEPAC, Fábio Rassi, do Vice-presidente do SINDIPEDRAS, Antero Saraiva Junior, do Diretor de vendas da Metso, Emerson Cremonesi e do Jornalista e mediador da mesa, Nelson Valencia.
“Alguns desafios normativos enfrentados pelas empresas do setor de agregados têm origem na visão equivocada de que as pequenas empresas são grandes empresas em escala menor, o que não é verdade...”
.......Há uma crescente complexidade das regulamentações às quais estas estão sujeitas, com um impacto proporcionalmente maior no caixa das pequenas e médias corporações. Isso, poderá ter um risco de mudança de perfil do mercado – de pulverizado para concentrado”, afirma Valverde.
“Falamos de autorregulação no setor. Falamos do MRP — Movimento Responsabilidade de Peso...”
.......... o transporte dentro do limite da balança e fiscalização nas estradas. Além disso, o uso de sensores e implantação da pesagem dinâmica — não tem a necessidade de parar e autuar. Está com excesso de peso, o sensor detecta e multa o caminhoneiro, sem a necessidade de desviá-lo para um posto de pesagem. Em julho de 2023, com o decreto do CadMinério – para participar das licitações do Estado de São Paulo, os produtores de agregados têm que fazer o cadastro, comprovando a sua regularidade perante os diversos órgãos governamentais”, afirma Saraiva.
.......Por sua vez, Rassi destaca a importância das empresas serem associadas e participar de sindicatos para fortalecer o setor e resolver problemas.
“Sozinho é mais difícil pleitear qualquer coisa. Precisamos nos unir para as entidades terem mais força.”
....... No período da tarde, aconteceram palestras voltadas para o assunto ESG, mostrando o lado positivo das boas práticas e seus impactos no aumento da produtividade. Durante o seminário, foi citado que o ESG é pensar no futuro, para a próxima geração que tem a preocupação com o meio ambiente e com um melhor uso de materiais. “Aplicando o ESG na sua empresa — facilita o licenciamento ambiental. Tem a transparência para investimentos e fundos”, ressalta Aldo de Cresci – advogado florestal.
.......O presidente do SINDAREIA, Anselmo Luiz Martinez Romera, destacou a importância do evento em falar de autorregulação, ESG e o mercado para o próximo ano.
“O ESG é investimento e rentabilidade para a empresa. Ouvimos sobre o mercado, crescimento para 2024 e vale destacar que o MRP e o CadMinério, também, fazem parte do ESG e na aplicação dentro das minerações de agregados.”