Sindareia e Sindipedras realizam última assembleia de 2022

.......No dia 10 de novembro de 2022, na sede da empresa Veneza Equipamentos Pesados, dealer da John Deere, na região de Indaiatuba-SP, Sindareia e Sindipedras realizaram a última assembleia em conjunto para discutir alguns temas de interesse do setor de agregados. Dentre eles estava as taxas de licenciamento ambiental da CETESB, cobrança do uso da água, decretos e convênios do ICMS, bem como atualizar as informações referente ao CadMinério – Cadastro dos produtores de agregados e do Índice Brita – Evolução de custos de produção e as perspectivas do mercado para 2023.

.......O presidente do Sindareia, Anselmo Luiz Martinez Romera, iniciou a reunião abordando o tema “barragens”, solicitando que a geóloga, Jaqueline de Freitas, trouxesse uma atualização das informações aos presentes.

"Começaram as visitas dos geólogos da ANM nas minerações com barragens. Para as barragens menores, sem monitoramento - e com poucas exigências, os técnicos precisam apresentar um resumo de governança do empreendimento, mapa geral do sítio, caracterização da estrutura, passando pelo histórico da construção e estudos e ensaios do projeto. Fiquem atentos com as visitas técnicas.”

.......Para o presidente do Sindipedras, Daniel Debiazzi Neto, as barragens continuarão a ter um tratamento rigoroso por parte da ANM e, podendo, o melhor caminho a perseguir é o de mudança de processo, buscando solução técnica para eliminar a necessidade de barragens nos processos de beneficiamento via úmida.

.......Durante a sua apresentação, a engenheira agrônoma e consultora do Sindareia, Sandra Maia, pontuou a decisão de diretoria 81/2022, de agosto de 2022, (PDF para consulta), na qual é destacada a alteração do prazo para defesa ou recurso contra a decisão de indeferimento de pedido de licença ambiental, que passou de 15 dias corridos, quando antes o prazo era de 20 dias.

.......Os demais assuntos foram discutidos entre os presidentes, associados e consultores durante a assembleia. Para alguns, otimistas, mesmo com receio diante das dúvidas sobre a política econômica do novo governo, o ano de 2023 traz expectativas positivas para o setor de agregados; uma visão mais pessimistas de alguns aponta um mercado sem crescimento na construção civil.